Comidas

domingo, 15 de setembro de 2013



Muitos colonizadores passavam pela África devido as rotas marítimas que ligavam o Oriente ao Ocidente. Sendo assim, a comida típica da África recebeu influência de diversas partes do mundo, além da própria cultura dos nativos. Sua culinária se tornou uma fonte de ingredientes para diversos países do mundo.
navam da Inglaterra, ensinavam o que aprenderam, assim como os africanos que viviam no oriente no período medieval. Existem também pratos exóticos, como o grilo frito. 
O bobotie é um prato feito com cozido de carne moída, leite, castanhas, pão, cebola, damascos, passas, curry (tempero forte). Essa é a comida típica preferida de Nelson Mandela.
Normalmente, a maioria dos trabalhos relacionados à alimentação na África, são obrigações das mulheres. Desde a "plantação" ou "shambas" (como são chamados os campos de plantio), passando pela capina, plantio e colheita, até as atividades que incluem cozinhar e servir alimentos. 
Mas em algumas regiões, a mulher fica encarregada dos pratos doces, enquanto o homem prepara a carne. Tradicionalmente, a cozinha na África fica pro lado de fora da casa, ou em uma construção separada dos quartos e salas. 
Até hoje, a comida mais típica na Africa encontrada na casa do nativo. São carnes com vegetais, fortemente temperadas em uma larga panela preta. A panela normalmente fica em cima de três pedras dispostas em triângulo, e o fogo consome lentamente três pedaços de madeira para cozinhar os alimentos.


                       Comida típica do africano:

            Legumes: 
  • Batata doce 
  • Quiabo 
  • Melancia 
  • Mandioca 
  • Amendoins 
  • Repolho
  • Amendoins


         Carnes:
  • Frango
  • Carne de porco
  • Bife
Variedade de peixes locais


            Plantas:

  • Alho
  • Pimenta Melegueta - "West Africa" (substituto de cardamomo)
  • Cravos-da-índia
  • Pimenta Preta
  • Cardamomo
  • Noz-Moscada
  • Curcuma
  • Arroz Mix
  • Caril em pó
  • Outras comidas típicas:
  • Limão
  • Arroz

                                                Deborah Silva Sousa Lima, 7º ano "B"
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Mães de santo




Mesmo antes de chegar ao Brasil como escravas, elas já conheciam a violência da guerra entre povos africanos vizinhos, que vendiam aos traficantes os prisioneiros vencidos. Mas elas nunca conheceram o medo. Na África, as mulheres iorubás participavam do conselho dos ministros, tinham organizações próprias e chegaram a liderar um intenso comércio que incluía rotas internacionais. Foi por isso que, na Bahia do início do século XIX, elas conseguiram o que parecia impossível: deram à luz uma organização religiosa que conciliava tradições de diferentes povos, resistindo à exploração da escravidão e à perseguição policial. No candomblé, com diplomacia, inteligência e fé, elas reuniram todos os elementos necessários para garantir ânimo e auto-estima ao seu povo. O título que receberam expressa bem o misto de liderança religiosa, chefia política e poder terapêutico que exercem: mães-de-santo.
Contam os antropólogos, como Ordep Serra, que é professor da Universidade Federal da Bahia (UFBa) e ogã suspenso do terreiro da Casa Branca, que não há registros da existência efetiva do matriarcado em nenhuma sociedade. Ainda que tudo não passe de uma lenda criada por sonhadores, experiências como a do candomblé baiano deixam entrever como seria o mundo governado por mulheres. A liderança feminina nessa tradição religiosa, explica Maria Stella de Azevedo, a Mãe Stella de Oxóssi do Ilê Axé Opô Afonjá, vem de um fato simples. As pioneiras do candomblé, princesas africanas que vieram para a Bahia em fins do século XVIII, criaram o princípio de que as suas casas religiosas só poderiam ser lideradas por mulheres. Uma tradição mantida até hoje nos terreiros mais antigos, como a Casa Branca, o Alaketu, o Gantois, o Afonjá e o Cobre.
As mães mais famosas:



Mãe Aninha

Mãe Menininha do Gantois

Mãe Menininha

Mãe Ondina

Mãe Senhora

                                     
Mãe Stella


Ana Laura de Araujo, 7º "B"

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Africanas ao direito do desejo




Puberdade, Casamento involuntário e vida castrada






As mulheres africanas ainda sofrem com a cultura machista e milenar a que foi imposta. Alguns países estão dando um basta nesse contexto que o imperialismo muçulmano impôs por gerações. Países como Camarões ainda têm suas crianças estupradas. Mulheres são espancadas por seus maridos e não têm como denunciar, pois, conforme a lei muçulmana uma mulher não pode denunciar o seu marido. Se uma mulher é divorciada,
não encontra ajuda em nenhum segmento da sociedade, pois são mal vistas pela mesma.


Ainda existe o medo de se pronunciar. As vozes se calam e, essas mulheres tornam-se submissas, por causa de um passado retrogrado e machista. Em Camarões crianças de 6 anos são espancadas e, apresentam marcas da violência por todo o corpo.


Aos pouco essas mulheres estão encontrando ajuda nos segmentos sociais legalizados e, que vão ao encontro de suas súplicas.

É comum, a menina, quando atinge a puberdade, serem vendidas, ou presenteadas para casarem-se com um homem que se quer conhecem ou mantêm algum laço de afinidades. Segundo a tradição, logo após a primeira menstruação, a menina deve casar-se.

Ana Laura de Araujo, 7º "B"
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A Mulher Africana

segunda-feira, 9 de setembro de 2013



Tem a mulher africana um dia.

Um dia, para que todo o mundo se debruce sobre as suas imensas dificuldades. Um dia, para que se revejam os programas de ajuda e solidariedade com que o mundo a procura proteger. Um dia, para que todos se apercebam, que para além das facilidades e dos desperdícios do primeiro mundo, há um Continente com fome, onde a desgraça amanhece todos os dias do ano.


Em qualquer parte, a mulher tem tão somente o dever de ser mulher: boa filha, boa cidadã, boa profissional,boa esposa e boa mãe.

Em África, a mulher tem por obrigação ser tudo: cuidar dos filhos, enquanto isto signifique encontrar alimentos onde a fome alastre, acartar água onde a sede impere, esgravatar lenha para o parco fogo de que necessita, preocupar-se com o calção ou o vestido, a manta ou o agasalho


Deborah Silva Sousa Lima, 7º ano "B" 
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Manteiga de karité





Produto gera emprego e renda para milhões de mulheres do continente, que reivindicam um valor justo pelo seu trabalho




Em um hotel de luxo de Manhattan, mulheres trajando tradicionais e coloridos vestidos africanos caminham para uma das salas de conferência. Suas vestimentas proporcionam um contraste fascinante com os ternos cinza e preto ao redor. O público é diversificado, mas se reúne por uma causa: manteiga de karité, produto originado de uma castanha africana e utilizado em cosméticos como loção ou creme hidratante.

A Indústria e Comércio de Manteiga de Karité realizou a sua primeira conferência na América do Norte em maio de 2013. A ocasião serviu para os produtores africanos se encontrarem com os gigantes da indústria de cosméticos, como L’Oréal e The Body Shop. A demanda por manteiga de karité tem aumentado tanto nos últimos anos que os produtores africanos começaram a reivindicar preços justos para o seu trabalho.

Presente nas castanhas das árvores karité, que crescem na região do Sahel, uma vasta área que se estende de Guiné e Senegal a Uganda e Sudão do Sul, a manteiga, durante séculos, foi chamada de “ouro das mulheres”. Além de apresentar rica cor dourada (dependendo da região, também pode ostentar uma cor marfim profunda), gera emprego e renda para milhões de mulheres em todo o continente. Com métodos tradicionais, as mulheres, muitas vezes organizadas em cooperativas, colhem os frutos da karité. Em seguida, esmagam a parte de dentro das castanhas para extrair a manteiga preciosa, que é cozida, limpa, embalada e vendida nos mercados locais ou exportadas. Ela não é tóxica e pode ser usada na culinária, mas seu principal destino é a indústria cosmética.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) estima que cerca de três milhões de mulheres africanas trabalham direta ou indiretamente com manteiga de karité. Os principais países produtores são Nigéria, Mali, Burkina Faso, Gana, Costa do Marfim, Benim e Togo.

Fazendo um bom dinheiro

“Tenho feito um bom dinheiro para a minha família vendendo a manteiga”, afirma a vendedora Lucette Ndogo na Marché Central em Douala, Camarões. Ela compra de Burkina Faso a manteiga de karité em massa e vende para os clientes que passaram a confiar na qualidade de seus produtos.

O produtor mundial de óleos de karité comestíveis Antoine Turpin, da indústria holandesa IOI Loders Croklaan, disse ao The New York Times que “karité [manteiga] é uma importante fonte de receita para milhões de mulheres e suas famílias em toda a África. Capacitar essas mulheres economicamente é fundamental para a sustentabilidade do setor”. De acordo com o The New York Times, somente essa empresa adquire cerca de 25% de todas as castanhas de karité colhidas por mulheres na África Ocidental.

Com a demanda por produtos naturais e orgânicos em ascensão no mundo ocidental, manteiga de karité tornou-se forte commodity. A substância é usada para diversos tipos de cosméticos e produtos de cuidados da pele por suas propriedades de cura natural. Serve de base, também, para produtos alimentícios, principalmente, chocolates artesanais e industrializados, como Kit Kat e Milky Way. Confeiteiros usam como um equivalente a manteiga de cacau para dar a chocolates ponto de fusão mais elevado e textura mais suave.

“Ouro das mulheres”

De acordo com o The New York Times, pesquisa realizada pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), numa aldeia de Burkina Faso em 2010, constatou que, para cada US$ 1 mil de castanhas vendidas, foi gerado adicional de US$ 1.580,00 em atividades econômicas, como reinvestimento do dinheiro em outros negócios. As exportações do produto provenientes da África Ocidental geram entre US$ 90 e US$ 200 milhões dólares por ano, de acordo com o jornal. A demanda vem não só de grandes corporações, mas também de milhões de empresários que esperam fazer fortuna na distribuição do “ouro das mulheres”.

A alta demanda suscita questões éticas. Pela recente popularidade da karité, aumentou o número de cooperativas de comércio do fruto e de associações que buscam um acordo justo para as mulheres africanas.

Plataforma para troca de ideias

Um relatório do PNUD intitulado L’Occitane em Burkina Faso: mais do que apenas negócios com produtores de manteiga de karité destaca a dedicação da empresa, a sua colaboração com 15 mil produtoras rurais e a utilização do produto em sua linha de cosméticos. De acordo com o relatório, a marca de cosméticos L’Occitane estima que paga entre 20% e 30% a mais do que seria pago por indústrias ocidentais pela manteiga de karité de Burkina Faso. As vendas do produto pela companhia francesa representam cerca de US$123 milhões em receitas anuais para as cooperativas de fornecedores e suas 15 mil mulheres do campo.

No luxuoso hotel de Manhatan, a Aliança Global do Karité organizou a Conferência de Nova York de Comércio e Indústria da Manteiga de Karité para que mais mulheres africanas dessa indústria recebam os benefícios do comércio justo. A Aliança é conhecida por promover o fortalecimento das mulheres e a qualidade e a sustentabilidade no apoio da indústria para as comunidades rurais africanas. Durante a feira, a instituição buscou fornecer uma plataforma para troca de ideias em toda a cadeia de coletores, produtores, comerciantes, consumidores e indústrias do ramo.

“A The Body Shop tem usado karité por mais de 19 anos e estamos firmemente empenhados em utilizar o nosso aprendizado para construir um setor sustentável”, diz o diretor de comércio para comunidades da empresa inglesa, Mark Davis. “Como membro da Aliança Global, considero fundamental alcançar esse objetivo.”

Outras commodities globais, como o café, foram associadas ao comércio justo. Por isso, muitas partes interessadas da indústria de karité aspiram criar essa associação para o produto. A presidente da Aliança Global de Karité, Salima Makama, está convencida de que as mulheres africanas que foram à Nova York para implantar melhores estratégias de fortalecimento estão no caminho para transformar a exportação de manteiga de karité em um “ouro real”.


Maria Beatriz Campos de Medeiros, 7º ano "B"
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Mulheres africanas na política


Mais mulheres entram em cargos públicos no continente, mas ainda exercem pouco poder




“Se você quer ser influente na esfera política, é preciso influenciar as políticas,” Betty Kaari Murungi, uma
defensora da justiça social, disse recentemente a uma sala cheia de mulheres empresárias e gerentes corporativos em Nairóbi, no Quênia.


Advogada por profissão, Murungi é a diretora do Fundo de Ação Urgente para a África, um grupo de defesados direitos humanos feministas, assim como ex-vice-presidente da Comissão de Verdade e Reconciliação do Quênia, e tem trabalhado em questões de justiça de gênero na África. Foram mulheres do calibre de Murungi que estavam sentadas na plateia da cúpula do S.H.E (do inglês She Helps Empower, ou Ela Ajuda a Fortalecer), realizada em junho, em Nairóbi para oferecer uma oportunidade para as mulheres a partilhar os seus conselhos de liderança e dicas sobre como expandir negócios e carreiras.


Muitas mulheres africanas de grande sucesso alcançaram o sucesso ou como ativistas ou usando suas habilidades empreendedoras. Um exemplo é Magatte Wade, do Senegal, diretora de uma empresa de manufatura que produz bebidas à base de plantas e cafés orgânicos e chás vendidos em todos os EUA. Em 2011, a empresa de Magatte, Adina Inc., tinha mais de US$ 3 milhões em receitas anuais, de acordo com o trabalho de pesquisa do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas sobre modelos de negócios bem sucedidos em empregar os pobres. Enquanto isso, um relatório do Banco Mundial sobre as mulheres no mercado de trabalho, diz que a participação das mulheres na economia deve ser impulso para uma maior participação política, isto não é frequentemente o caso na África.



Maria Beatriz Campos de Medeiro,s 7 ano "B"
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31 de julho é dia da Mulher Africana

31 de julho é o Dia da Mulher Africana. Instituída em 1962, na Conferência das Mulheres Africanas, a data marca também a criação da organização Panafricana das Mulheres. O dia foi criado para que as mulheres africanas compartilhassem suas experiências e somassem esforços para emancipação feminina tendo em vista a integração e o futuro do continente africano.

É um bom momento para reverenciar a luta daquelas que constroem diariamente as riquezas do continente e produzem no campo os alimentos para nutrir suas famílias e comunidades. Também é um bom momento para enaltecer as lideranças femininas da África, como a presidenta da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, a pre
sidente Joyce Banda, do Malauí e a presidenta da Libéria e prêmio Nobel da Paz de 2011 Ellen Johnson-Sirleaf.
Outro grande exemplo da luta pela paz e democracia é Leymah Gbowee, ativista liberiana que foi premiada com o Nobel da Paz em 2011, junto com a presidenta Johnson-Sirleaf. Em seu discurso de agradecimento à honraria, Gbowee ressaltou a necessidade da construção de um mundo igualitário. “Precisamos continuar nos unindo em irmandade para transformar nossas lágrimas em triunfo, o nosso desespero em determinação e o nosso medo em coragem. Não há tempo para descansar até que o nosso mundo alcance plenitude e equilíbrio, onde todos os homens e mulheres são considerados iguais e livres”. Leymah Gbowee tem viagem programada ao Brasil no segundo semestre deste ano.   
Deborah Silva Sousa Lima, 7º ano "B"
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